quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pedido pro gênio da lâmpada

O que faz de alguém um gênio?

Na minha humirde opinião, a genialidade foi banalizada. Um filme iraniano ou um quadro X viram geniais na boca de quem cujo cérebro não consegue expressar muito além disso.

Gênio pra mim, é quem cria algo que, tempo vai, tempo vem...continua genial! O tal do Einstein criou a relatividade. E tava aqui eu pensando nisso, dando umas voltas, saindo disso...

Tristeza e felicidade...quer coisa mais relativa?

Tristeza é a da moça que foi penhorar qualquer coisa para comprar um bujão de gás, ou tristeza é o fim de um namoro com o príncipe encantado aos 15 anos? Alegria é uma viagem ao meio mato, fazendo trilha um dia todo pra acabar em uma bela cachoeira, ou felicidade é uma bela aliança de noivado com pedras maiores que o dedo?

Tristeza é descobrir que perdeu 100 mil na bolsa de valores (financeiros), ou tristeza é perder alguém da família? Felicidade é ver escrito “positivo” ou “negativo” num exame de gravidez?

E outro fator fundamental nessa equação? O TEMPO.

Quer melhor amigo ou inimigo? Um minuto interminável embaixo d’água e uma hora que voa quando vem como prazo de entrega de trabalho difícil.

E o tempo massacra, mas o tempo cura. Tudo no seu tempo. Com ou sem relógio, ele não nos libera, impõe-se obrigatoriamente. Para o bem e para o mal. E quando a gente quer que ele passe devagarinho, ele acelera fundo.

Queria que nascesse logo o gênio que vai inventar uma maneira de manipular essa noção de tempo. Eu ía pedir pra ele criar o “pra sempre”.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Futuro do presente

Quis saber do meu futuro. E numa espécie de “lição”, não me foi permitido conhecer o que possivelmente não devia. Ou simplesmente não soube o que tanto queria. Não importa. Talvez seja angústia demais querer conhecer o futuro quando se tem um presente tão bom e ao mesmo tempo tão desconhecido. Bom porque desconhecido? No lo sé. Maybe.

Se a lição veio, então vamos aprendê-la. O que eu quero saber? Se vou ser feliz? Ora, que pergunta! A felicidade vai depender, sim, muito de mim, das minhas atitudes e do meu jeito de ver e levar a vida...AGORA! É o presente que vai me mostrar o futuro.

E o profissional? Ah, o profissional que me acompanhe. Eu lá tenho perfil de quem “adapta”a minha vida pessoal de acordo com o trabalho? Eu vou é usufruir desse PRESENTE que meus pais (Deus, Buda, Alá, Mickael Jackson ou quem quer que seja) me deram e ir colocando meus pedacinhos de pão no caminho. Se os passarinhos comerem, muito que bem, vou somente seguindo em frente.

Se o passado passou e o presente é um presente, não quero senão vivê-lo. Antes que ele passe, antes que vire uma boa história.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

pretérito (im)perfeito

Eu num sabia escrever, ele não sabia ler. Eu sabia qual era a esquerda, e a direita era a mão que se desenhava. Ele sabia dar laço no cadarço. A gente gostava de yakult no recreio. Ele me dava papel de carta. Eu não deixava falarem mal dele. Ele era sensível. Eu, invocadinha. A gente tirava nota boa. Sem hormônios, a gente se gostava. Um dia, falei que ele era i-n-t-e-l-e-c-t-u-a-l. Primeira briga nossa.


Ele se tornou um padrão pra mim. Entedi que bonito era cabelo amarelo. A Xuxa e ele . Xuxa virou nome do meu jabuti. Ele virou capa do jogo Alquimia.
O jabuti morreu dentro do meu carro num dia quente de verão. E ele...ele se mudou pros Estados Unidos e... nunca mais. Como tinha que ser.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.



Oswald de Andrade

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009